O astro Michael Jackson estava tomando diariamente 50 miligramas do poderoso anestésico propofol. Isso durou pelo menos 42 dias até a sua morte.
A revelação (ou confissão) é de seu próprio médico particular, o cardiologista Conrad Murray, segundo um relato do jornal Los Angeles Times. Murray contou essa história aos policiais encarregados da investigação de homicídio em segundo grau.
Ele também entregou outros médicos como responsáveis por ministrar a droga no cantor. Segundo ele, o propofol era uma forma de fazê-lo vencer a insônia e ele sempre pedia pelo remédio.
Michael estava absolutamente intoxicado pela droga (de acordo com dados extra-oficiais da autópsia). Segundo o médico, no final a dosagem havia sido reduzida pela metade porque ele acreditava que o astro havia se tornado um viciado.
No dia do falecimento, o doutor deu valium ao paciente e uma injeção contra ansiedade de lorazepam. Como ele não conseguia pegar no sono, deu-lhe um sedativo de midazolam.
Por volva de 10h40m foi aplicada a dose de propofol ( o médico tinha um armário secreto na mansão de Jackson com pelo menos oito doses). Dr. Murray disse que realmente se afastou de Michael e foi ligar para o seu consultório em Houston e quando voltou ao quarto ele já não respirava.
Na casa a polícia encontrou, além do propofol, amostras de valium, tamsulosin, lorazepam, temazepam, clonazepam, trazodone e tizadine. O médico também disse que outros colegas prescreviam remédios como propofol e teria cidato o dermatologista Arnold Klein e o Dr. Allan Metzger.
A polícia também está investigando contas de mail que Michael mantinha sob segredo e que eram usadas para se comunicar com seus médicos e farmácias na busca de drogas potentes.
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